No dia 06 de Novembro, fizemos um samba na Antiga Estação Ferroviária de Limeira. Lugar esquecido. Onde as emoções vagam, desenganadas. Idas e vindas. Vidas. Para nunca mais. Lembrando Milton: encontros e desencontros. Nossos sambas, essencialmente, são encontros, são bares, são ruas tortas que desembocam, necessariamente, em algum boteco “de esquina”, em postos de gasolina. Antiga Estação Ferroviária. Que lembra, inevitavelmente, o velho Adoniran. O “Seu Barbosa” e sua Estação do Jaçanã, aberta em 1910, próxima ao Asilo dos Inválidos, no Guapira, o nome original da estação. A estação foi desativada em 1965 e demolida no ano seguinte. Cia Paulista de Estradas de Ferro. Limite do “adeus”, do “até logo”. Onde fizemos samba. Com a passagem do trem.
Para lembra Adoniran, um antigo comercial da Cerveja Antártica, de 1974. Adoniran: Samba e Estátua.
Por Nuno Moraes
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